[Maratona] Resenha: Anna e o beijo Francês

Olá gente, tudo bem?

Hoje eu trago a terceira resenha da maratona literária 4 Semanas de Puro Romance.
A maratona já está chegando na sua reta final e eu ainda estva faltando postar duas resenhas, mas já li todos os livros. Em breve (provavelmente sexta) irei postar a última.

Sinopse

Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?

Resenha 


Anna Oliphant é uma jovem americana normal de 17 para 18 anos, que não recebe muito bem a notícia de que será mandada (por seu pai, um escritor de romances clichês) para estudar em um colégio interno na França.
Então você me pergunta. Quem em sã cosciência se recusaria a ir estudar na França? Logo em Paris, a cidade Luz.

Irei citar os motivos de Anna.



1- Ela tem um irmãozinho e ama cuidar dele;
2- Tem uma mãe muito carinhosa;
3- Tem um emprego perfeito (para ela) no cinema;
4- Tem um quase namorado e;
5- Não sabe falar francês.

Esses podem parecer motivos fúteis para outros, mas para Anna é o suficiente para chorar, bater o pé e recusar-se á ir para França (tudo em vão). Ela é obrigada a mudar-se para um colégio interno, onde não conhece ninguém, em uma cidade que ela mal fala o idioma.

Mas para sua surpresa, logo no primeiro dia ela conhece Meridith, uma garota que ama jogar futebol e logo após conhece Étiene, mais conhecido como St. Clair, um garoto bonito, popular, fofo, divertido, americano, filho de um francês, mas que cresceu em londres (pense nessa mistura toda e ainda com sotaque britânico! Como faço pra conseguir um?*-*), porém tem uma namorada.

Logo Anna é inclusa no grupo de amigos de Meridith e St. Clair, conhecendo assim Rashimi e Josh, passando então a andar com eles e tendo St. Clair como guia turístico. Isso faz com que ela esqueça um pouco sua antiga cidade e se acostume á seu novo lar.

 "É possível que lar seja uma pessoa e não um lugar?" (pág.195)

O livro é muito fofo, tem uma leitura leve e o melhor de tudo, nos transporta para Paris.
Eu nunca tive esse desejo que todos tinham de conhecer a Cidade Luz, mas o St. Clair cumpriu muito bem seu papel de guia turístico. Consegui conhecer Paris em pouquíssimo tempo e a vontande que tive de estar lá pessoalmente foi enorme (mas a escrita consegue nos transportar, nem que seja um pouco, para todos os lugares apresentados no livro).

Passar tanto tempo com St. Clair, fez com que eles se tornassem melhores amigos e invitavelmente, Anna se apaixona por ele (como não se apaixonar?), porém ela sabe que não deveria, ele tem uma namorada e ela um quase namorado.

Esse é o ponto de partida de um quase romance fofo e as vezes irritante. Calma, não me julguem, deixa eu explicar porque achei irritante algumas vezes.
Anna muitas vezes não enxergava o óbvio, tampouco tomava alguma iniciativa e isso gerava aquelas confusões de sempre, que estragam as possibilidades de um romance de verdade. Mas, St. Clair também teve sua parcela de culpa (só lendo o livro para entender o que quero dizer). Várias vezes senti vontade de dar uma sacudida e gritar "vê se enxerga a oportunidade que está na sua frente e aproveita" para os dois. E quando eles resolveram ficar juntos de verdade, acabou o livro.(nãaaaaaaaaaao!Preciso de mais.)

"-Anna. Ele está sempre pegando no seu pé. É a clássica síndrome-do-garoto-corredendo-atrás-da-garota. E, quando qualquer outra pessoa faz isso, ele sempre fica do seu lado e diz para irem se danar." (p.219) 

Outra coisa interessante, além de Paris, é a paixão de Anna por filmes (ela até tem um blog onde faz resenhas sobre filmes). Então prepare-se pare se deparar com várias referências cinematográficas.

O livro é narrado em primeira pessoa, pela Anna e foi um ponto positivo, encaixou muito bem.
Ele é leve, divertido e rápido de ser lido (devorei em dois dias, se não me engano).
Recomendo para quem quer dar uma pausa naqueles livros mais densos e se aventurar um pouco em Paris.
Já estou ansiosa para ler o segundo que já foi lançado, Lola e o garoto da casa ao lado.


Em breve terá a resenha de Tentação ao pôr do Sol, das série Os Hathaways.
Beijos